segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Duas mãos


Minhas mãos em tuas mãos, encontro que traduz desejo de realização e compartilhamento de emoções. Seu toque, sua suavidade, induz em mim o desejo de externar doçura e leveza. A ternura com que me afagas, desperta em mim o sentimento de que a vida é sempre um bem para a alma. Tuas mãos, sem minhas mãos, são como corações que se buscam para o encontro amigo. Quando me procuras, com teus dedos pequenos e firmes, sinto-lhe o desejo de reencontro e permanente conexão afetiva. Minhas mãos, em tuas mãos, complementam-se na certeza do amor que se fortalece. Nossas mãos, unidas pelo amor, revelam a divina presença na comunhão dos seres e no encontro profundo de almas afins.

2 comentários:

  1. Adenáuer, quando você disse que não se pode mudar a natureza, interpretei como a negação da própria evolução. Se, por exemplo, tenho ciúme, e esse sentimento que pode causar mal a mim e aos outros faz parte da minha natureza, ao educá-lo, me parece que estou apenas seguindo regras sociais e agindo apenas superficialmente. Minha busca é muito maior e talvez intangível, pois a mudança que almejo não é exterior, mas interior. Quero ofertar/sentir o verdadeiro amor, quero fazer o outro feliz, quero ser um bom ser humano. Quando eu penso nos grandes mestres que usamos como referência de conduta, imagino que não exitia neles sentimentos tão ruins, quanto este. Eu espero que minha teimosia não me cegue até o fim da minha encarnação, e que eu possa me perdoar pelo que sinto o quanto antes. (celle_cel@yahoo.com.br). Um abraço! :)

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  2. "Quando me procuras, com teus dedos pequenos e firmes, sinto-lhe o desejo de reencontro e permanente conexão afetiva." Acho esse amor filial muito interessante nesta fase da vida, pois traduz o verdadeiro amor, que a divindade nos oferece, duplamente sentido/vivido em épocas diferentes. Parabéns!
    Maria Angélica

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