Tenho muitos amigos. Alguns mais pertos,
outros, não como gostaria. Sempre penso neles como partes de mim, mesmo que não
o saibam. São diferentes dos amigos deles, pois não os veem com meus olhos nem
os sentem com meu coração. Quando neles penso, deixo que escape um leve desejo
de bem-estar e de energia amorosa para que nunca deixem de conquistar novos
amigos. Eles vão e voltam, no movimento natural da vida. Quando me procuram,
vejo meus próprios anseios em lhes atender os apelos e necessidades. Sinto que
a mim mesmo alimento, quando me acionam para seus próprios interesses. Eles não
imaginam o quanto me fazem bem. São a certeza de que o ser humano, considerado
uma individualidade, só consegue perceber-se nas relações que estabelece com os
outros. Não ter amigos é o mesmo que desgarrar-se de suas origens maternas e afetivas.
Quem os dispensa, sonega a própria alma do alimento que aquece a vida: o amor
desinteressado, cuidadoso e sincero.
Sábias palavras, Adenáuer:..."a certeza de que o ser humano, considerado uma individualidade, só consegue perceber-se nas relações que estabelece com os outros...Quem os dispensa, sonega a própria alma do alimento que aquece a visa:o amor desinteressado,cuidadoso e sincero."
ResponderExcluirSim concordo, Adenáuer, mas, infelizmente existem pessoas que só se aproximam para sugar... e a gente se entrega, achando que uma amizade pode nascer dali... estou muito decepcionada e, sinceramente, no que estou vivendo agora, digo que eu concordo com aquele ditado que diz "antes só do que mal acompanhado".
ResponderExcluirEstou verdadeiramente desapontada, mas como tudo na vida passa, isso também passará.
No mais, gostei sim do texto e rememoro aqueles amigos que, mesmo de longe, são, de fato, verdadeiros.
Um forte abraço,
Vaneska (www.maternidadeespecial.blogspot.com)