Vi-o poucas vezes. Caminhava como quem planava sobre pés firmes e suaves. Ao procurá-lo, recebeu-me com um sorriso; falou-me o necessário, profundo e esclarecedor. Olhou-me como um irmão, compreendendo-me no meu mais íntimo desejo. Comporta-se como igual, sem ares de guru ou de sábio. Com leveza, aliviou-me; assertivo, tornou-me seguro. Deu-me, na saída, um simples toque, transferindo sua energia que perpassa o coração daqueles que sabem amar. Uma vez, quis encontrá-lo; achou-me na multidão, surpreendendo-me com sua delicadeza. Nada me pede, mas percebo-lhe um desejo; diz-me sem palavras: ama, ama sempre.
Muito belo e comovente. Eu não o vejo, mas sinto, quando faço uma oração sincera, a sua presença amiga e reconfortante.
ResponderExcluirMuito lindo, posso até ver o que acontece com vc!
ResponderExcluirSou amiga de Amélia Galrão, me encantei com suas palavras, mt envolvente.
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