A grande exposição que o Espiritismo está tendo, graças ao médium Chico Xavier, promove uma maior responsabilidade para nós espíritas. De um lado, o dever de corresponder, na medida do possível, a sua forma amorosa de viver, característica do querido médium mineiro; do outro, continuar colocando o Espiritismo no velador, para que prossiga iluminando consciências, isto é, mantendo a chama acesa. Dissensões, querelas improdutivas e preferências que promovem exclusões devem dar lugar à autoconsciência de expressar sua própria compreensão a respeito do Espiritismo, assumindo-se as conseqüências pertinentes. Todo o Brasil espírita comemora o aniversário de natalício dele, o que denota a unanimidade na aprovação de sua obra e de sua pratica espírita. Isso não implica que devamos excluir outros que pugnam pela divulgação do Espiritismo, trazendo-nos obras de expressivo valor. Contestações, comparações e anátemas só dividem, aumentando o abismo naturalmente construído pelo nosso ainda primário nível de evolução. Cada espírito espírita, ao se deparar com o fenômeno Chico Xavier, pois ele mesmo era o grande pólo de atração espiritual, deve fazer sua parte, de sua forma, de seu jeito e com a sua natureza. Essa é a individuação: tornar-se o que se é, assumindo sua natureza essencial.
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