segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Perdão no dia a dia 46

Quando o amor é sentido, não há possibilidade de domínio, pois o direito à liberdade do outro é característica fundamental de quem ama. O perdão real é incondicional, sem exigências de reciprocidade, pois não submete nem impõe ao outro qualquer comportamento forçado. Amor e perdão pressupõem espontaneidade e liberdade para que o sentimento seja soberano no desejo da felicidade do outro. Quando o perdão se alia ao amor, o outro sente a sinceridade e o desejo profundo de que haja paz e harmonia na relação.


Texto extraído do livro Perdão no dia a dia.

Um comentário:

  1. Árvores vão onde querem e o chão
    não é o limite,
    sobrevoam ao espaço e se curvam
    ao som do Orfeu.

    São como máscaras revestidas de folhas
    em que nos escondemos das emoções das sombras,
    refletem no solo o entardecer
    na imobilidade dos troncos que se erguem
    abrigando o pensamento
    que se veste de brilho,
    enquanto a noite vem e fica,
    espera florescer.

    Casam com suas irmãs nos diálogos mais precisos,
    deixam sons que se aproximam à melodias
    que ainda não ouvimos
    e se ferem com a violência em seu copado corpo.

    Abre grande seus galhos acolhendo nossa ira,
    para que a paz reverbere sobre a terra

    na gratidão de nos dar o fruto dessa frequência deslumbrante,
    como uma oração
    em que o orvalho recai assombreando
    o que de nós ficou na emoção.

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