É
legítimo o desejo de querer aparecer. O sentimento de inferioridade latente
provoca a vontade de se mostrar ao mundo, tornando-se participante dele. A fama
quando bem conduzida produz o aparecimento de excelentes qualidades que gera satisfação
interior, alta autoestima e felicidade.
Quem
tem talento deve mostrá-lo para que sirva de exemplo e promova o desejo de
crescimento pessoal para quem necessita de estímulos. É absurdo querer sufocar
o próprio talento não o apresentando ao mundo para que a vida seja percebida
como algo maravilhoso e belo.
Todo
ser humano tem o direito de mostrar o brilho de sua luz e a excelência de suas
qualidades positivas. A humanidade se desenvolve graças a habilidade dos que
tiveram a coragem de mostrar o que tem de melhor. Os bons exemplos marcam e
influenciam o potencial criativo do ser humano.
Em
dado momento, após a fama conquistada, depois de alcançar visibilidade e após
esgotar a vaidade narcísica de estar sempre em evidência, o ser humano sente a necessidade
de ser ele mesmo, pois cansa estar sempre aparecendo.
Tornar-se
quem de fato é, implica em sacrificar a vaidade e perceber o sentido e
significado da própria existência, encontrando a Designação Pessoal. Para tanto,
é necessário reconhecer as próprias fragilidades, colocar o amor no coração e
adotar a humildade como bandeira permanente.
E a vaidade se debate fragilmente,
ResponderExcluirse sente presa em arcabouço aviltada,
resiste aos brados em revolta desonrada,
e surge humilde, fraca, linda e inocente!
E pobrezinha
ficou forte, esplendorosa,
subiu aos palcos
e se fez de habilidosa,
foi maltratada,
foi julgada e condenada.
E sem a linda tão temida
essa vaidosa penitente,
que ilumina pelo ventre
e só encara pela frente,
que seria do humilde
que lhe chama de semente?
Desterra o mundo,
desce à terra e dá saudade;
Ela reveste o Deus Sol
e chora junto à tempestade,
ela enamora os corações
se faz de Deus e Divindade.