... para ser você mesmo, sem as proteções
sociais que enviesam sua personalidade, fragilizando seu ser;
... para enxergar a vida sem ilusão e
utopias pueris que dificultam o enfrentamento da realidade;
... para encontrar-se com o que lhe opõe aos
desejos e que o levam ao centro de seus conflitos;
... para sair da inércia antes que a vida
o expulse da zona de conforto através de medidas coercitivas;
... para a percepção espiritual da vida,
saindo da estreita visão materialista, ampliando seus horizontes existenciais;
... para o amor, cuja força agrega e
promove a transcendência, colocando o Espírito em contato com as Forças
Superiores da Vida;
... para o encontro com sua máxima
essência ao se conectar ao coração do outro pela via da caridade;
... para a Vida como um maravilhoso
presente de Deus, servindo-Lhe com toda a alma para a própria Realização
Pessoal.
Deus nos presenteia todos os dias, não só com a vida. Porém os homens deturpam e mascaram as bençãos, transformando, falsamente, nossas necessidades, fazendo-nos consumistas. Que possamos ter olhos de ver!
ResponderExcluirO comando é o mesmo
ResponderExcluirdos amores de todas as versões,
que velam na constante pretenção,
de unir as vidas,
encobrindo os deslizes
na vida vazia da insatisfação.
e as palavras não apagam,
não atingem as marcas da vertente
das águas que fluem para o mar,
ainda estão ligadas pelas ondas do pensar.
Vão e vão e levam o canto e o encanto,
que não corrompe com a letra fugitiva,
ainda estampa nossa marca punitiva
a sepultar por esse tom que distancia,
e vem a voz que direciona o olhar,
que me achou na dor oculta em ocultar
tua ferida em cicatrizes disfarçadas,
que são ungidas pelas folhas desta tarde,
pelo perfume de meu poço agonizante,
que me recebe neste inferno trucidante,
feito a palmo nesta mão, em direção
deste meu mal, a exalar pelo meu ser e meu pensar,
que me confunde a olhar por entre a folha,
por esta tarde que me olha como Deus,
nos mesmos ares que me acolhe no calor
por dentre os olhos deste grande Criador,
retorna agora, ainda tarde, pela tarde
a mesma folha,
que me olha esta folha e sorri
e ela bem sabe dos amores que vivi.