sábado, 14 de novembro de 2015

Não me toque

Com seu orgulho, visando inferiorizar-me, pois sei de nossa igualdade perante Deus;
Com seu egoísmo, visando negar meu direito, pois sei que nada possuímos;
Com sua maldade, visando atingir-me para retirar minha paz, pois sei que o único mal que me fere é o que retorna ao sair de mim;
Com sua indiferença, como se eu nada fosse, pois sei de meu valor pessoal;
Com sua agressividade, como se quisesse me destruir, pois sei de minha imortalidade e da harmonia de que sou portador;
Com sua descrença, querendo me anular a fé, pois sinto Deus na intimidade de minha alma.


3 comentários:

  1. Como a parte psicológica, em sua essência, está em nós mesmos, somos nós que abrimos a "porta" para que os outros nos "toquem", não é? Mas porque fazemos isso?
    Não será porque queremos ser importantes, muito respeitáveis na sociedade? Então interessa-nos muito que os outros nos valorizem, aquilo que pensam e sentem a nosso respeito torna-se muito importante, damos-lhe essa "autoridade" sobre nós e a porta vai-se abrindo... não é?

    Agora a pergunta que deixo é: Embora poucos o confessem, porque é que fazemos tanta questão em ser importantes, respeitados?

    Muita paz

    Amorim

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  2. Tem pessoas que nos tocam desse jeito e nos causam uma dor na alma, mas através dessas experiências é que aprendemos (se tivermos dispostos a pagar o preço) a trabalhar o nosso valor pessoal e a nos defendermos, criando as distâncias necessárias. Como você bem diz, aprender a dizer Não à nossa permissibilidade...
    Abraços e obrigada por mais esta importante reflexão.

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  3. O toque,
    da arritmia de um toque do coração,
    da sinfonia dos toques de uma mão,
    quanto nos fala a cada momento o nosso toque.

    A cada olhar ainda te sinto em toque
    da indiferença como a maior diferença,
    ser tu sem a máscara a minha grandeza,
    na singeleza da natureza na flor de um toque.

    Vai dia e vai-te o mal que aborreçes,
    na esquina daquela via te olhas e te percebes,
    és ainda tu, tu inteiro, como és o teu ponteiro.

    Olhe agora a ponte e que começo!
    firme nas facetas amalgamadas em recomeço,
    em chão de estrelas a ver Deus em teu momento.

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