sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Salvador sofre...

Como sofre a cidade que adotei como morada e que tenho prazer em viver! Sofrimento por falta de muitas coisas: falta paz, um bom serviço de saúde, boas escolas, bons parques, boas praças, vias públicas limpas, um bom sistema de transporte etc.. Se falta tanta coisa deve sobrar outras tantas. Sobram: violência, doenças, analfabetismo, estresse, caos urbano etc.. Sobra também um povo acolhedor e capaz de vencer muitos desafios. Há um desafio a ser vencido: a inércia frente ao tamanho dos problemas. Precisamos dar um passo à frente, superando antigos modos de proceder e de agir para com o patrimônio público, aprendendo a conservá-los. Temos que aprender a exercer a cidadania, ensinando-a nas escolas, sobretudo públicas. Temos que considerar a importância da educação infantil. Adotar a política de “Nenhum a Menos”, isto é, nenhuma criança fora da escola. Implicar o programa Bolsa família com a frequência obrigatória à escola, dos filhos até o ensino fundamental. A escola deve informar, em tempo real, a frequência ao programa. Instituir a educação em dois turnos. A criança deve entrar na escola às oito horas e só sair às dezessete horas. Deveríamos promover um amplo debate sobre educação e sobre cidadania. Deveríamos deixar de sofrer...

8 comentários:

  1. "DEVERÍAMOS PROMOVER UM AMPLO DEBATE SOBRE EDUCAÇÃO E CIDADANIA" ,..ENTENDENDO QUE AMBAS SÃO DUAS FACES DA MESMA MOEDA.
    DESCONSTRUIR A TRAMA QUE NOS LEVOU AO ANALFABETISMO FUNCIONAL, SINALIZANDO UMA NOVA PROPOSTA DE (RE) EDUCAÇÃO E QUALIDADE,INCLUINDO OS 4 PILARES DA UNESCO: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a relacionar-se.
    CF

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  2. Parece que está muito bom assim! Tá cômodo para muita gente, inclusive para Deus. Posso chocar muita gente com essa afirmação mas é assim que sinto, fazer o quê? Precisava ser tao enigmático?

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  3. Uma sociedade não sofre. A sociedade é uma construção volátil feita pelos relacionamentos dos individuos que a compõem, e por isso precisa uma interação renovadora constante.
    Apesar de haver também influencia da sociedade sobre o individuo, a leitura deve ser feita ao contrário, por que só o homem existe de fato.
    É o cidadão sofredor que ao se movimentar na sociedade provoca a perturbação por onde atua.
    A solução não é colectiva, mas individual, e aí todos temos a mesma capacidade de atuação.
    O movimento reconciliador parte do interior do cidadão e se expressa no seu relaciomanento, consigo, com os outros e com as coisas.
    Mpz

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  4. Concordo plenamente em tudo que escreveu. Não é somente pontuar um fato, pois há vários outros problemas na cidade. É preciso que seja modificada a maneira de pensar, e agirmos como cidadãos. Consciência e responsabilidade na transformação do ambiente que temos para o que precisamos: fazer uma cidade melhor.

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  5. Concordo com você. Mas parece que as pessoas perderam um pouco da sensibilidade em relação ao outro e tudo passa despercebido quando não é conosco.Perderam essa sensibilidade as pessoas comuns e os políticos que estão longe se serem pessoas comuns.
    Que Deus continue te iluminando e nunca te diga: não é comigo não, o problema é seu ! lembra? kk

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  6. Você está coberto de razão, Adenáuer. Em 1998, Salvador apresentava a terceira MENOR Taxa de Homicídios entre as 27 capitais..em 2008, passou a apresentar a quarta MAIOR...somos a segunda capital do país com a maior proporção de população residindo em favelas (32,0%). Creio que precisamos, de fato, urgentemente, promover um amplo debate...que inclusive transcenda a esfera política...urge um efetivo pacto de cidadania...não podemos desanimar, conforme sugeriu a sua mensagem postada anteriormente. Que tal pensarmos nas bases para a efetiva promoção deste amplo debate? Muita paz e abraços, Ribeiro.

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