Era um dia normal de visitas ao hospital psiquiátrico. Do lado de fora, mães (geralmente são elas que se ocupam disso, dedicando-se ao cuidado com seus filhos) conversavam a espera do horário destinado ao acesso ao salão de encontro. Antes tinham que passar por identificação e breve revista. Não faltavam os assuntos relacionados ao problema de seus afetos. Tudo reinava em torno da possível alta e das recomendações dos médicos. Podendo adentrar-me sem restrições, passei entre elas com respeito e reverência pela dedicação aos seus. Procurei o enfermeiro encarregado da ala onde se encontrava meu paciente para que me conduzisse à sua presença em sala própria de entrevista. Aguardei sua chegada em atitude de silêncio e oração buscando uma conexão maior com os que me acompanhavam espiritualmente. Logo em seguida, ele chegou, sorridente, mas com o olhar denotando algum grau de alheamento, cumprimentou-me desejoso de acolhimento. Sua angústia se mostrava em sua fala compulsiva em sair da internação. Independentemente do problema psíquico, ele se encontrava sob forte obsessão espiritual, cuja solução dependia de muitos e complexos fatores. O principal deles estava na esfera subjetiva dos sentimentos. É preciso considerar a interface entre emoções, transtornos psíquicos e obsessão espiritual.
domingo, 4 de setembro de 2011
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Sr. Novaes: Nos últimos meses fiquei conhecendo o Gentil e o Drumond, que têm tido com a nossa casa em Meaípe / Guarapari, cuidados especiais. Sou-lhes grato demais e atualmente um fiel irmão fraterno. Caso não possamos estar fisicamente em Vitória por ocasião da conferência, estaremos em intenção e oração durante os trabalhos.
ResponderExcluirAbraço fraterno, Alfredo e Paula.
Adenáuer,
ResponderExcluirGosto muito dos seus programas(RBN) e o admiro
por tudo que faz de bom para nós e nossos
semelhantes.
Fique na paz de Deus.
Márcio
Oi Adenáuer,
ResponderExcluirObrigada pelos ensinamentos sempre cheio de luz, que enriquecem nosso espírito e nos ajudam em nossa evolução.
Abraço fraterno,
Waleska