A dialética tem sido a opção própria mais viável para se fazer escolhas. Parece que tudo obedece à dualidade. Há o bem e o mal, o claro e o escuro, o perto e o longe, o alto e o baixo, o interior e o exterior, o sim e o não, o zero e o um, o sentimento e a razão, dentre outros pares de opostos. A civilização surge em meio aos opostos, prevalecendo ora um ora outro, influenciada por uma das polaridades. Por muito tempo pensou-se que a consciência é dualidade, porém, após descobrir-se, com o advento das dimensões quânticas universais, as probabilidades em tudo, a dualidade deu lugar às múltiplas possibilidades de escolhas. Pelo menos há um terceiro para tudo, que nem sempre é a síntese daqueles opostos. Faz-se necessário exercitar a mente para transcender à dialética, praticando o exercício de enxergar a realidade pelo olhar do Espírito, pois há muitos outros caminhos e possibilidades que de fato existem quando se pretende fazer escolhas. Limitar-se a “isso ou aquilo” é estreitar a mente, que é o organismo do Espírito que o capacita a conceber a existência do Criador. Ir além da simples escolha entre duas opções é capacitar a mente a enxergar horizontes espirituais mais amplos. Ir sempre mais além é exigência da autopercepção da condição de ser um Espírito, imortal, proprietário de si mesmo e senhor do Universo. Perceba sempre que há mais de duas polaridades em tudo e tente optar por uma terceira, melhor e mais adequada a evolução do Espírito que você é.
A opção enre as polaridades, para mim, tem sido a ponderação. Quando estou entre a iracível e a resignada, por exemplo, paro, respiro, até peço desculpas, ou as removo, mas tento ser sempre amável e verdadeiramente compreensiva. É muito difícil, pois, no meu estágio de evolução, exige reflexão, geralmente, após a ação. Claro, que um dia chegarei, de tanto exercitar, na reflexão antecedendo a ação. Mas até lá...
ResponderExcluirAté breve!
APNSS
Ir além da simples escolha entre duas opções é um exercício constante. Nossa herança cultural faz com que tenhamos sempre em mente a dualidade. Através de muito estudo começo a perceber que a dualidade é relativa, pois o que é certo para mim, pode não ser para o outro, e que realmente você tem uma terceira opção. Quando você começa a se perceber como espírito e entender que isso vai muito além de (certo e errado, bem e mal), tudo começa a fazer sentido. Mas digo de coração, não é uma coisa fácil porque muitas vezes esquecemos que somos espíritos imortais e caímos na dualidade, no julgamento. Mas estamos aqui para evoluirmos, então vamos lá...
ResponderExcluirQue gratificante ter recebido o link deste texto seu Adenauer, numa discursão de "ser ou não ser"... Aproveito a oportunidade para tercer alguns comentários.... bjs
ResponderExcluirAcredito que a necessidade interna de ser dual, fala mais alto quando sentimos a necessidade do julgamento...caso contrário a relatividade apareceria: perto ou longe em relaçao a que? O que não está tao perto ou tao longe é o que? E quando ao mesmo tempo que sinto estar perto eu percebo longe, o que é isso?
O simbolo do Tao, que para muitos, equivocadamente se tornou a síntese da polaridade (o Yin e o Yang) nos mostra que no auge do Yin surge o Yang e no auge do yang sempre surge o Yin, nos mostrando que não existe extremos, há sempre o novo que emerge, quando há o excesso para que o equilibrio se estabeleça. O equilibrio não entre um ou outro, pois o "Velho Yang, que ao se exceder trouxe o novo Yin, que quando se extrapola faz brotar um novo Yang". Ou seja, ainda que tenha caracteristicas semelhantes, jamais serão os mesmos.
E, muitas vezes, o não querer perceber as nuances que extrapolam à dualidade que está a nossa volta é alimentar a linearidade que nos conforta e nos traz a mediocridade (no sentido lato de permanecer no meio, pendendo horas para um lado horas para o outro - mediano)
E se ampliarmos a visão e conseguirmos perceber que somos Uno com o Universo? Ëu e o Pai, somos um"!!
Somos Uno com o Universo em espírito, "Eu e o pai somos um", em espírito livre, mas na matéria nos diferenciamos em unidades próprias, então é este exercício de sair dos limites da visão material das coisas e da vida que nos tratá a unidade. Todavia quando conseguirmos isso não precisaremos mais estar neste plano, e aí sim seremos Um, por enquanto podemos vivenciar pequenos vislumbres disso, e precisamos da visão quântica das possibilidades para não nos aprisionarmos na dualidade que nos é imposta pelo julgamento. Não existe mal, o mal é falta de Deus em nós. Não existe escuro, o escuro é apenas a ausência de luz. Não existe frio, é a ausência de calor. Quando caminharmos em direção à Luz Divina, então a unidade chega. Por enquanto estamos avançando do reino mineral ao vegetal ao animal ao hominal e que mais etapas virão... até o espírito realmente livre e Uno. Até lá o conceito das possibilidades infinitas nos será extremamente necessário à nossa evolução em espiral, rumo sim à Unidade, mas sem culpa nem erro em trabalhar com nossos limites. Estar perto e longe é absolutamente possível. Pois espaço e tempo são conceitos relativos, como nossa vida de encarnados na Terra.
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