C. J. Jung estabeleceu o conceito de Individuação como processo de síntese ou de realização do Si-mesmo, isto é, tornar-se o ser único que se é. Isso implica num esforço de encontrar sua própria singularidade. A designação pessoal é a propriedade de si mesmo, compreendendo o que se é e para que existe. É o encontro com sua natureza e para que ela deve acontecer no mundo. Não se trata de descobrir uma missão pessoal, nem, tampouco fazer coisas ou realizar projetos para deixar sua marca no mundo, mas uma integração de sua essência à própria Consciência. Ao entender estes dois processos, captando o que significam e de que ideia se originaram, pode-se pensar que o espírito imortal vive para encontrar essa possibilidade de compreender-se, muito além de sua vida de relações, porém necessitando dela. O processo de viver e desenvolver-se de forma transcendente não é apenas uma experiência mística, mas uma atividade que também ocorre nas atividades do cotidiano da vida. A Designação Pessoal é a meta do ser humano realizado e feliz, que encontrou sua singularidade. É evidente que as religiões, com seus princípios norteadores do comportamento humano, bem como com sua práticas místicas, não têm sido eficientes. Falta-lhes a consideração da condição simultaneamente humana e divina de cada pessoa.
"Ser ou não ser, eis a questão", "Conhece-Te a Ti mesmo", se você quer continuar vivendo somente as rotinas diárias de trabalho, dormir, alimentar-se, sexo, até o final da tua existência, não se aprofunde nessas frases de Shakespeare (Hamlet) e Sócrates, caso contrário, terás a oportunidade de olhar para dentro de Si e talvez se decepcione, com "o que há por trás dos teus olhos fechados", mas sinta-se feliz com isso, pois é que estás dando a largada para a verdadeira conquista interior, mas antes, necessário se torna lavar a alma e "...até o último ceitil", recompor seja lá o que estiver fora do lugar e após as devidas reorganizações internas, que demandam tempo, participar de um lindo banquete que está preparado para todos, cada um pegue a tua nova vestimenta, que o credenciará à entrada franca e gozar de companhias hiper, super, mega agradáveis de quaisquer planos onde estejam. Por enquanto, somos quase todos pacientes deste grande reformatório chamado Terra. Valfrides, Vitória da Conquista
ResponderExcluirGostaria inicialmente de parabeniza-lo por sua forma clara e envolvente de abordar os temas referentes ao ser humano enquanto mente, corpo e espírito.
ResponderExcluirQuanto ao artigo acima, quando você fala -... mas uma integração de sua essência à própria Consciência-
Essa Consciência é no sentido de Deus?
Um abraço, Dulcimar Oliveira