domingo, 20 de setembro de 2009
EDUCAÇÃO
Sem uma visão mais ampla a respeito de que o ser humano é um espírito imortal, a educação torna-se parcial, incompleta e enviesada. Até hoje tem sido fundamentada no binômio corpo-sociedade, sendo o primeiro, único paradigma até então utilizado para se conceber o humano, e, a sociedade, estabelecida como campo de aplicação e finalidade a ser melhorada para o bem coletivo. Enquanto não se extrapolar o limite do binômio, marcharemos lentamente e sofrivelmente. Melhorar o indivíduo para essa sociedade, visando apenas que ele se adapte a ela, como se fosse seu exclusivo objetivo, reduz o humano ao conjunto social. Há que considerá-lo um ser interdimensional, que, alem disso, deve entender sua finalidade para além deste mundo. Essa consideração tornaria a educação um fator que eliminaria a natural angústia que acompanha o ser humano desde que nasce. Não significa uma educação espírita, mas uma educação voltada para o espírito imortal.
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Educar é promover à ascensão do espírito por meio humano, o que necessariamente implica em atuar nos caracteres de formação dos nossos hábitos, que em seu conjunto constituem a moral, definindo a ética no seu modo de ser como ação. O que muito distante está a nossa educação, por ser condicionada exageradamente ao binômio corpo-sociedade apenas em seus caracteres fisicos, o que promove a formação de um organismo social debilitado e injusto, pois o que justifica as metas como políticas de ampliação do sistema são as concentrações de riquezas e capitais, enquanto o espírito se submete a condição de ser a expressão dos valores materiais, preso a formação de hábitos direcionados unicamente para racionalidade do mercado, retardando a sua ascensão como espirito imortal. Então, fico a meperguntar; que tipo de pedagogia deveremos recorrer?...Ou melhor, devemos conduzir a infância como a inocência do corpo ou o esquecimento do espirito?....
ResponderExcluirIstefenson